Useless
Workshop together with Simone Ridyard, Shelley McNulty and Fabrizio Cocchiarella
and with MMU (BA hons) Interior Design students from
Manchester Metropolitan University and
ESAD—CR Spatial Design graduation students from IPL
Lisbon, Portugal, November 2011
The theme of the 6th edition of EXD‘11 launches an exploratory analysis on the idea of Useful. In a society increasingly obsessed with the achievement of tangible goals and material possessions, the idea of being without occupation or purpose is absurd. Worse: it is politically and socially incorrect. (…) From a creative or intellectual standpoint, the idea of useless outlines the hidden yet overwhelming potential of experiments, “dead-end” or “failed” trials, abandoned prototypes and perplexing finds for which, apparently, no use has yet been found. EXD’11/LISBOA proposes a thorough reappraisal of uselessness.
Uselessness, like beauty, is in the eye of the beholder. Like pure pleasure, it is disinterested. A useless experience can soothe or heighten our desire. It can lead us to debate tangible concerns, with an established scope of applicability and execution, or, alternatively inspire a symbolic, almost lyrical reflection on the significance of dimensions of intellectual and physical life such as beauty, dream and invention.
Useless
Workshop com Simone Ridyard, Shelley McNulty e Fabrizio Cocchiarella
e com os estudantes do MMU (BA hons) Interior Design da
Manchester Metropolitan University e estudantes da licenciatura em Design de Ambientes da
ESAD—CR IPL
Lisboa, Portugal, Novembro 2011
O tema 6ª edição da EXD‘11 lança uma análise exploratória sob a ideia de utilidade. Numa sociedade cada vez mais obcecada com a conquista de objectivos tangíveis e bens materiais, a ideia de desocupação ou falta de propósito é absurda. Pior: é politicamente e socialmente incorrecta. (…) De um ponto de vista criativo e intelectual, a ideia de inutilidade limita o potencial escondido, ainda que esmagador, das experiências, das tentativas “falhadas” que se transformam num “beco sem saída”, de abandonados e descobertas dúbias para as quais não é encontrado nenhum uso aparente.
A EXD’11/LISBOA propõe uma rigorosa reapreciação da inutilidade. A inutilidade, como a beleza, depende de quem para ela olha. Como o puro prazer, é desinteressada. Uma experiência inútil pode acalmar ou elevar o nosso prazer. Pode levar-nos a debater preocupações concretas, com uma extensão específica de aplicabilidade e execução ou, por outro lado, inspirar uma reflexão simbólica, quase lírica sobre o significado de dimensões intelectuais e físicas da vida como a beleza, o sonho e a invenção.
